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Bolsonaro volta a defender movimento que instaurou ditadura militar em 1964: 'Não houve golpe'

Postado às 10h01 | 01 Abr 2020

 O presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais nesta quarta-feira para lembrar o aniversário do golpe militar de 1964. Ele, no entanto, disse que "não houve golpe" na data e afirmou que a chegada de Marechal Castelo Branco à Presidência obedeceu a Constituição Federal daquela época. Ele foi escolhido para comandar o Brasil por eleições indiretas para a vaga deixada por João Goulart, deposto pelo golpe. O início do regime militar naquela ocasião deu início a um período ditatorial que se estendeu até 1985. 

Na segunda-feira, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, já havia feito referência ao aniversário do golpe na ordem do dia das Forças Armadas. Para ele, o "movimento de 1964 é um marco para a democracia brasileira". A mensagem foi lida nos quarteis em comemoração ao 56º aniversário da data.

No ano passado, a celebração do golpe de 1964 causou polêmica após o presidente Jair Bolsonaro defender as "as comemorações devidas" da data. Depois, Bolsonaro afirmou que a ordem havia sido para "rememorar" e "rever o que está certo e o que está errado". A ordem do dia do ano passado, também assinada por Azevedo e pelos três comandantes, tinha semelhanças com a desse ano, como o destaque do contexto da Guerra Fria e o elogio à Lei da Anistia.

 

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