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Mercado ajusta tom em relação à reforma da Previdência

Postado às 04h48 | 25 Abr 2019

Estado

O mercado financeiro está “ajustando” seu tom em relação à reforma da Previdência. Na lista montada e divulgada ontem pela Bloomberg, mostrando as previsões de nada menos que 30 instituições financeiras de peso – tanto nacionais quanto internacionais –, nota-se certo consenso em relação à data de votação da PL: pouco antes e pouco depois do terceiro trimestre de 2019.

Também em relação à economia que será feita nos próximos dez anos, as apostas coincidem entre R$ 500 bilhões e R$ 800 bilhões. Só o Bradesco estica este espectro para até R$ 900 milhões.

Turning point 2

Em outras palavras, se o governo Bolsonaro conseguir um corte de custos maior que a média das projeções, algo como R$ 600 milhões, os preços das ações cotadas na B3 e também la fora vão… subir. Mas se a reforma aprovada pelo Congresso limitar a economia de gastos abaixo do R$ 500 bilhões, aí… a coisa se complica. Paulo Guedes briga por um ajuste de R$ 1 trilhão.

Turning point 3

Os números mais otimistas da tabela são do Bradesco, Itaú e da Rio Bravo. O olhar mais pessimista – e único abaixo dos R$ 500 bilhões – é o da RBC Capital, que prevê R$ 350 bilhões no enxugamento da Previdência.

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