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2021 no final, sem definições políticas

Postado às 06h00 | 20 Nov 2021

A largada de Sérgio Moro despertou o PSD, que se apressa em lançar oficialmente o senador Rodrigo Pacheco na terceira via, com o respaldo inicial do comunicador José Luiz Datena, em São Paulo, o prefeito Eduardo Paes, no Rio, e Alexandre Kallil, em Belo Horizonte, o governador Ratinho Junior, no Paraná e o senador Otto Alencar, na Bahia.

Theodorico - O presidente do PSD Gilberto Kassab segue o conselho do deputado Theodorico Bezerra, velho político potiguar, quando dizia: “a luz que vai na frente é a que clareia mais”.

Discurso - A dúvida é sobre qual será o discurso capaz de substituir a radicalização entre Lula e Bolsonaro.

As pesquisas revelam que o eleitor está preocupado com a inflação, gasolina se aproximando de 10 reais, a pandemia ainda ameaçando.

Social - No século XXI, não existe mais aquele axioma inflexível “do bolo crescer para depois distribuir”.

Tudo converge para o refrão popular, que recomenda “nem tanto ao mar, nem tanto ao peixe”.

Sem falsos ufanismos, o bolo econômico precisa crescer simultaneamente com o crescimento social, priorizado o combate à miséria e às doenças, sem prejuízo da defesa dos direitos básicos da cidadania e a ecologia.

Fim – Faltam menos de 40 dia para o ano terminar. O calendário eleitoral se movimenta logo em janeiro, com maior fiscalização das pesquisas.

Em abril, abre-se a “janela partidária”, que permitirá mudanças de partidos. Tudo é ainda incógnita para 2022, no país e no RN.

Só resta aguardar.

Olho aberto

Portugal – Embora com 90% da população vacinada, Portugal age com bom senso e o governo já recomenda a máscara de volta, tele trabalho quando possível e menos pessoas em eventos.

O princípio é que não se pode passar cheque em branco à população.

Sem medidas sanitárias, os casos sobem e gravidade também.

Alemanha – A pressão hospitalar obriga transferência de pacientes com Covid para outro país.

O governo anuncia que o Natal será muito duro, com a quarta onda crescendo.

Cautela – Enquanto isso, em Natal e no RN o Carnaval se aproxima em dezembro próximo; festas populares no Natal e carnaval já anunciado.

Como diz o ditado, prudência e caldo de galinha não fariam mal a ninguém.

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Estratégia – O presidente Bolsonaro, por orientação de Steve Bannon, conselheiro de Trump, investe na agenda ultraconservadora dos costumes, principalmente nas discussões sobre gênero, radicalizando o mesmo discurso de 2018, para polarizar o debate com a esquerda e deixar o centro falando sozinho de ajuste fiscal, reformas, etc.

Fiscalização – Nos EEUU, berço do capitalismo, o presidente Biden determinou ao órgão de proteção ao consumidor americano, que investigue os aumentos no preço da gasolina.

O valor do combustível é o mais caro nos EUA dos últimos sete anos.

Há suspeitas de que as bombas fazem elevações de preços maiores do que as computadas pelos preços no atacado.

Abusos - A legislação americana é duríssima para coibir abusos de preços e deslealdades na economia.

As penas vão da multa, até fechamento do estabelecimento comercial e a prisão dos autores.

Favoritas - Gilberto Kassab, do PSD, não desistiu de tentar convencer a empresária Luiza Trajano a compor chapa à Presidência da República com Rodrigo Pacheco.

Já Moro pensa em Simone Tebet do MDB, para sua vice.

Mas, os peemedebistas José Sarney, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e Romero Jucá (MDB-RR) querem distância do ex-juiz.

 

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