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Análise "Bilionário Elon Musk fora de controle"

Postado às 06h40 | 21 Dez 2024

Ney Lopes

Sempre achei, que cada indivíduo deve ocupar o lugar profissional, social, etc., que lhe compete.

Em resumo: “cada macaco no seu galho”.

Por exemplo, Elon Musk sendo a pessoa mais rica do mundo, não deveria ser um auxiliar do governo americano.

Ele tem sede de poder e quer governar o mundo.

Flerta há muito tempo com a política de ultradireita e se delicia em promover uma imagem de si mesmo como um “showman” do contra.

Depois de participar intensamento da campanha de Trump, mete-se agora na Alemanha

Ontem, 20, Elon Musck  voltou suas atenções para a próxima eleição federal da Alemanha, endossando o partido de ultradireita, "que pode salvar a Alemanha".

A mensagem foi imediatamente celebrada e reproduzida por líderes do partido, que é rotineiramente acusado de abrigar neonazistas e que tem vários diretórios estaduais classificados como "extremistas de direita" por serviços de inteligência, que monitoram de perto as atividades de seus membros.

Autoritários

A sua proposta política é restritamente o lucro financeiro, quando o governo exige lucro social.

É a típica raposa cuidando do galinheiro. Irá cortar gastos públicos, o que exige parcimônia.

Donald Trump, presidente eleito dos EUA, escolheu Elon Musk para comandar um departamento, acabar regulações e reestruturar agências federais.

Sem dúvida, uma benção para beneficiar o seu império empresarial, devido as disputas regulatórias que ele trava com a administração federal.

Musk começou com a denúncia inverídica, de que estaria pendente um aumento salarial de 40% para membros do Congresso.

Entretanto, constatou –se que o projeto de lei removeria uma provisão de congelamento de salários, que poderia permitir um ajuste máximo de 3,8% – não 40%. A última vez que membros do Congresso receberam um aumento salarial foi em 2009.

Coliseu

O estilo de Musk é criar uma espécie de espetáculo, no estilo do Coliseu.

Durante a última campanha, ele publicou alegações eleitorais, que foram desmascaradas por verificadores de fatos independentes, mas que mesmo assim amplamente divulgadas no seu aplicativo, incluindo uma sobre a disseminação de neonazistas e outros extremistas.

Imigração

Pelo menos oito vezes nos últimos meses, Musk profetizou uma futura guerra civil relacionada à imigração.

Quando tumultos de rua anti-imigração ocorreram por toda a Grã-Bretanha, ele escreveu: “a guerra civil é inevitável”.

Falsamente, Elon Musk se autodenomina um “absolutista da liberdade de expressão”, mas aceitou 80% de pedidos de censura de governos autoritários.

Dois dias antes das eleições turcas, ele bloqueou contas críticas ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Logo após sugerir a entrega de Taiwan ao governo chinês, a sua empesa obteve uma redução de impostos do governo chinês.

Com esse perfil, Elon Musk pode ser o mais rico do mundo, mas não significa que permaneça fora de controle. Há necessidade de detê-lo. O quanto antes!

Hoje na história

1761 — Criação do Ministério da Fazenda do Brasil.

1808 — Estreia da quinta sinfonia de Ludwig van Beethoven em Viena (Áustria).

1955 — Fundação do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Brasil).

1981 — Criação do Estado de Rondônia, no Brasil.

1986 — É declarado oficial o 13º salário para todos os trabalhadores brasileiros.

2003 — É publicada a lei nº 10.826, conhecida como Estatuto do Desarmamento.

Curtinhas

+ Um novo estudo aponta que a formação da Lua, numa colisão entre a Terra primitiva e um protoplaneta do tamanho de Marte, possa ter ocorrido há cerca de 4,51 mil milhões de anos. O fato situa a idade da Lua em cerca de 4,35 mil milhões de anos, ou seja, nasceu cerca de 200 milhões de anos, após a formação do sistema solar.

+ “The Economist”, publicação inglesa fundada em 1843, escolhe um país do ano. O vencedor não é o lugar mais rico, mais feliz ou mais virtuoso, mas aquele que mais melhorou nos últimos 12 meses. A lista deste ano teve cinco nomes.

+ A nova administração de Donald Tusk na Polônia passou o ano tentando consertar os danos causados ​​por seu antecessor. Ele também fez da Polônia um pilar ainda mais forte da segurança europeia.

+ A nova coalizão na África do Sul luta para resolver problemas gritantes, como desemprego e criminalidade, mas oferece uma chance de melhor governo.

+Na Argentina, Milei, seu presidente "anarcocapitalista", desencadeou o experimento de livre mercado mais radical do mundo, cortando gastos públicos e desregulamentando.

+ A deposição de Bashar al-Assad em 8 de dezembro encerrou meio século de ditadura dinástica depravada na Síria.

+ Um governo tecnocrático temporário em Bangladesh, liderado por Muhammad Yunus, ganhador do prêmio Nobel da paz, é apoiado por estudantes, exército, empresas e sociedade civil. Ele restaurou a ordem e estabilizou a economia.

Publicado jornais "Tribuna do Norte" (Natal) e "Jornal de fato" (Mossoró, RN), além de vários blogs do RN. 

 

 

 

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