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Análise: "Análise: Amazônia em chamas"

Postado às 16h59 | 12 Set 2024

Ney Lopes

A Amazônia registra este ano o dobro de focos de incêndio na comparação com o ano passado, e a devastação avança com rapidez.

Os índices de queimadas são os maiores dos últimos 20 anos no Brasil.

O valor representa um aumento de 83% em comparação ao mesmo período em 2023.

O fogo bate recorde, muda paisagem e expulsa moradores, com intensa liberação de fumaça e emissão de gases do efeito estufa.

As causas têm vários fatores, que vão desde fenômenos como o El Niño, seguido de La Niña, passando pelo aquecimento global e a ação humana (efeito estufa).

A floresta Amazônica representa um terço das florestas tropicais do mundo, além de conter mais da metade da biodiversidade global e garantir a qualidade do solo.

A região concentra 20% da água doce do planeta.

Cerca de 25,5 milhões de pessoas (entre populações tradicionais e familiares) vivem na região amazônica ou na floresta.

A extração de produtos não-madeireiros (óleos, resinas, ervas, frutos e borracha) contribui economicamente para a vida de 400 mil famílias de extrativistas.

Os recursos florestais trazem benefícios econômicos às populações locais, fixam o homem no campo e melhoram sua qualidade de vida.

Ao contrário do que se propaga, no atual governo Lula um estudo inédito apresentado em Campinas, e que discute as alterações climáticas e a situação ambiental da Amazônia, aponta que parte da floresta virou fonte de emissão de carbono, o principal gás do efeito estufa.

O processo é estimulado pelo desmatamento e pelas queimadas.

No mundo, os cinco países que mais poluíram desde a Revolução Industrial, de 1850 a 2021, são: EUA, China, Rússia, Brasil e Indonésia.

Os Estados Unidos são o país com os níveis mais altos de emissões por habitante.

A taxa de emissões per capita é o dobro da chinesa e oito vezes maior que a da Índia.

Sabe-se que os gases liberados contribuem para o aquecimento global, aumentam os níveis do mar, alteram o clima.

Além disso, espécies de fauna e flora desaparecem.

Portanto, não há mais como esperar soluções objetivas, que evitem uma catástrofe já a vista.

Curtinhas

Enquanto os olhos do mundo estão em Gaza, a guerra da Síria, na qual mais de 400.000 morreram e 14 milhões foram deslocados, chega ao seu 14º ano. O país despedaçado está se parecendo mais com o Líbano, seu vizinho caótico.

No debate, Harris foi juíza, júri e carrasco, provocando Donald Trump a cada passo.

Quarenta e um milhões de pessoas e empresas têm R$ 8,5 bilhões em dinheiro esquecido no SVR (Sistema de Valores a Receber), do Banco Central. Os bancos lideram o volume de dinheiro esquecido, seguidos por administradoras de consórcios, cooperativas, instituições de pagamento, financeiras e corretoras.

O líder do PL. Valdemar da Costa Neto, disse a alguns deputados do partido que não é o momento de fechar apoio formal a um candidato a presidente da Câmara. O ideal será depois das eleições municipais.

O México eliminou o último obstáculo para uma controversa reforma judicial que prevê a eleição de juízes por voto popular no país, inclusive os da Suprema Corte. As primeiras eleições serão realizadas já em 2025. Mais de 6,5 mil cargos da magistratura, incluindo a Suprema Corte, o Tribunal Eleitoral e o Tribunal de Disciplina Judicial

Hoje na história

1917 – Fiéis relatam a quinta aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal.

1943 – Criação do Território Federal do Rio Branco, atual Estado de Roraima, Região Norte do Brasil

1987 – O manuseio do elemento Césio-137 de aparelho desativado em ferro-velho causa em Goiânia (GO) o maior acidente radioativo da história brasileira.

1992 – A cidade de Al ‘Aziziyah, na Líbia, alcança 57,8 °C, considerada a temperatura mais alta ambiental já registrada na superfície da Terra.

Dia da cachaça foi instituído para homenagear a bebida, que representa a cultura e a história do Brasil

"Dia Mundial do Agrônomo"

 

 

 

 

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