Postado às 17h39 | 29 Abr 2025
Ney Lopes
Ouro é a febre que surge no mundo dos investimentos. Um ativo de refúgio usado apenas em épocas de crises, passa a ser o principal produto no mercado de capitais. Assim é um bom momento para investir em ouro, memo que esteja em alta histórica, já que as chances de valorização são grandes, dada a incerteza do mercado.
Entretanto, nem sempre a riqueza traz felicidade. O Sudão, um extenso país localizado no leste da África é prova disso. Dispõe de aproximadamente 533 toneladas de ouro inexplorado, classificando-se como o terceiro maior produtor da África, depois da África do Sul e Gana. Mesmo com tanta perspectiva de riqueza, o país enfrenta violento conflito armado, que levou ao deslocamento de cerca de 13 milhões de pessoas. Destes, cerca de 2,3 milhões cruzaram a fronteira para o Chade, o Sudão do Sul e outros países vizinhos em busca de refúgio
O povo sudanês esperava que o ouro elevasse o país. Em vez disso, ele está se revelando sua ruína. De acordo com registros locais dezenas de milhares de jovens tentam a sorte em minas rasas com equipamentos rudimentares. Alguns encontraram ouro e ficaram ricos, outros foram soterrados em desmoronamentos ou ficaram doentes em decorrência do envenenamento por mercúrio e arsênio usados para processar as pepitas do metal.
Estimativas sugerem que 50–80% do ouro do Sudão é contrabandeado, principalmente para os Emirados Árabes Unidos, que receberam US$ 16 bilhões em exportações de ouro sudanês. Trabalhadores humanitários dizem que o conflito no Sudão criou a pior crise do mundo, com milhares de pessoas correndo risco de fome. O Sudão tem uma das maiores taxas de desnutrição infantil, com mais de 3 milhões de crianças gravemente desnutridas. Em meio à crise atual, o acesso a alimentos, água e outros suprimentos básicos é ainda mais difícil, e os preços subiram de 40 a 60%. A guerra completa dois anos com quase 40 mil mortes e milhões com fome
Até agora, a grande beneficiária tem sido a China. Pequim, que já foi o maior credor dos Estados Unidos, reduziu seus ativos em títulos do Tesouro americano para menos de US$ 800 bilhões até 2024, ante quase US$ 1,3 trilhão em 2013. Ao mesmo tempo, suas reservas oficiais de ouro aumentaram de 1.054 para 2.279 toneladas.
O ouro continua sendo o ativo financeiro de melhor desempenho do ano, com alta de quase 30%. A demanda por barras e moedas de ouro entre indivíduos tem aumentado, com alguns negociantes enfrentando escassez esporádica. A previsão é que em meados de 2026 o valor de um lingote de 1 quilo, do tamanho de um smartphone, chegaria perto de US$ 130.000.
Enquanto isto, destaca-se que 69% dos Bancos Centrais do mundo deles planejam aumentar suas reservas de ouro em um horizonte de cinco anos. Uma realidade que mudará a economia global.
+ Atualmente, os cardeais vêm de 94 países diferentes. É verdade que a Europa continua sendo o peso-pesado, com 53 eleitores, mas suas congregações estão diminuindo rapidamente. A maioria dos católicos hoje em dia está nas Américas, que têm 37 eleitores. Mas as congregações estão crescendo mais rapidamente na Ásia e na África, que têm 23 e 18 eleitores, respectivamente.
+ Se um papa ainda não for escolhido após 33 rodadas, a disputa é reduzida para os dois cardeais mais votados, sendo necessária uma maioria de dois terços para garantir o papado.
1803 — Compra da Luisiana: Estados Unidos compram o Território da Luisiana da França, por US$15 milhões.
1854 — Inauguração da primeira ferrovia do Brasil em seu trecho inicial, ligando o porto de Mauá (atual Guia de Pacobaíba) a Fragoso (atual Magé), no Rio de Janeiro.
1900 — O Havaí torna-se território dos Estados Unidos.
1945 — Adolf Hitler e Eva Braun suicidam-se.
1948 — Criação da OEA com a assinatura da Carta da Organização dos Estados Americanos, em Bogotá.
1975 — Queda de Saigon: forças comunistas ganham o controle de Saigon. A Guerra do Vietnã termina formalmente com a rendição incondicional do presidente sul-vietnamita Duong Van Minh.
2019 — O imperador do Japão Akihito abdica em favor do filho Naruhito. É a primeira vez em dois séculos que um imperador japonês deixa sua função ainda vivo, graças a uma lei aprovada sob medida para Akihito.