Postado às 16h39 | 26 Dez 2024
Ney Lopes
Estamos a porta do ano de 2025.
E 2024?
A melhor resposta está em matéria publicada pela agencia Reuters: “A democracia entra em 2025 ensanguentada, mas inabalável. Parece machucada, mas não derrotada”.
Países, representando quase metade da população mundial, convocaram os eleitores às urnas e enfrentaram violência e grandes sustos.
O cenário político permaneceu volátil, com implicações significativas para as relações internacionais e a estabilidade econômica.
Senão vejamos.
A eleição presidencial dos EUA e suas ramificações globais dominaram as manchetes.
O ex-presidente, Donald Trump, sobreviveu a duas tentativas de assassinato e, apesar dos temores de um resultado contestado e de agitação, reconquistou a Casa Branca.
O México registrou eleição sangrenta, com 37 candidatos assassinados antes da votação e elegeu a sua primeira mulher presidente, Claudia Sheinbaum.
Em quatro continentes, líderes em exercício foram afastados do cargo.
Os partidos governantes de longa data na África do Sul e na Índia mantiveram o poder, mas perderam suas maiorias absolutas.
Na Europa, a extrema direita obteve ganhos na Alemanha, França, Áustria, no Parlamento Europeu e também na Romênia, onde a eleição presidencial será repetida, após acusações de interferência russa.
Na Grã-Bretanha, o Partido Trabalhista de esquerda derrotou 14 anos de governo conservador.
2024 foi um ano marcado por mudanças sociais, tecnológicas e econômicas significativas.
Da ascensão contínua da inteligência artificial, ao impacto da política global ofereceu uma mistura única de desafios e oportunidades.
Os medicamentos GLP-1 são a história de saúde do ano.
Originalmente desenvolvidos para diabetes tipo 2, eles já estão tendo um impacto muito além da saúde, influenciando o setor de alimentos e bebidas e muitas outras indústrias.
O número de empresas que usam IA generativa dobrou em apenas 12 meses.
Os conflitos militares continuaram.
A guerra Rússia e Ucrânia entrou em seu terceiro ano e ampliou-se a luta em torno da guerra Israel Hamas.
A grande questão é o impacto que o retorno de Trump à Casa Branca terá sobre o conflito.
Ele prometeu acabar com a guerra em um dia.
Muitos na Ucrânia e em outros lugares da Europa temem que isso signifique se aliar a Putin e congelar o status quo.
Olhando para o futuro, 2025 apresenta oportunidades e obstáculos.
As lições de 2024 nos lembram, que o progresso é possível, mesmo diante da incerteza.
Só resta confiar, trabalhar e tentar!
1935 – Pérsia passa a se chamar Irã.
1949 – Reconhecimento da independência da Indonésia pelos Países Baixos.
1978 – Espanha aprova a Constituição democrática, após quatro décadas de franquismo.
2008 – Início dos bombardeios da operação “Chumbo Grosso”, por Israel, contra alvos palestinos na Faixa de Gaza.
+ Vendas de veículos elétricos na China devem ultrapassar carros tradicionais anos antes do Ocidente Volumes devem aumentar 20% no próximo ano, superando projeções internacionais e metas oficiais de Pequim.
+ A equipe de transição de Donald Trump está pressionando para retirar os EUA da Organização Mundial da Saúde, no primeiro dia do novo governo. Especialistas alertam sobre o impacto "catastrófico" que isso teria na saúde global. Trump anuncia que deseja “comprar” a Groelândia, o canal do Panamá e transformar o Canadá num estado federado americano. Inacreditável!!!!
+ A atual dívida americana ultrapassou US$ 36 trilhões. A maior parte dos gastos do país vem de programas obrigatórios, incluindo Previdência Social e Medicare (benefícios de aposentadoria e assistência médica).
+ As farmácias americanas estão desaparecendo. Grandes redes como Walgreens e CVS lutam para sobreviver. Há muito competem com farmácias instaladas em supermercados e no Walmart, o gigante varejista dos EUA. A Amazon está lançando entregas de medicamentos no mesmo dia para quase metade do país.
+ Vacinas contra o câncer terão um momento fundamental em 2025.
+ "Dia de São João Evangelista"