Análise: "Economistas contra Trump e a esquerda"
Postado às 17h20 | 23 Ago 2025
Ney Lopes
No debate social e econômico há um aspecto, que gera concordância: a impossibilidade de união das opiniões dos economistas nos Estados Unidos.
O “Economist” publicou análise nesse sentido.
Os economistas americanos têm tido muitas divergências.
O século XVIII viu os clássicos disputarem com os mercantilistas.
Em meados do século XX, os keynesianos e se opuseram aos monetaristas.
Décadas mais recentes, colocaram os defensores dos mercados eficientes contra os behavioristas (comportamentos), ou sejam, aqueles que explicam aspectos da personalidade humana, de acordo com a educação, a criação e os exemplos.
Às vezes, as disputas permanecem enclausuradas. Porém, regra geral chegam a esfera pública, em discussões sobre salários mínimos, inflação e regras de política monetária.
George Bernard Shaw brincou que, se todos os economistas fossem colocados lado a lado, ainda assim não chegariam a uma conclusão.
Winston Churchill sugeriu que, se você quisesse duas opiniões sobre um assunto, deveria colocar dois economistas em uma sala.
A era Trump, no entanto, inaugurou novos tempos, com cada nova diretriz econômica da Casa Branca, despertando a ira coletiva desses profissionais.
Em quase todas as questões sobre política comercial os economistas defendem o livre comércio.
Poucos concordam com a afirmação de que "impostos de importação mais altos... para incentivar os produtores a produzir [nos Estados Unidos]... seriam uma boa ideia" como defende Trump.
O receituário de Trump é também recusado pela maioria: politizar a política monetária é uma loucura; fundos soberanos e reservas estratégicas de criptomoedas servem para pouca coisa; proibições à imigração de pessoas altamente qualificadas minariam a liderança americana em pesquisa e desenvolvimento, empurrariam empresas para o exterior, prejudicariam trabalhadores médios e fariam pouco para impulsionar o emprego.
Embora muitos economistas tenham uma antipatia instintiva pelo presidente, a grande maioria é contra políticas tradicionalmente de esquerda, como tetos de juros e controle de aluguéis, e em relação a políticas de direita, como cortes de impostos autofinanciados.
O que se pode concluir é que a diversificação de opiniões ajuda na busca de soluções nacionais, que mesmo não sendo consensuais, resultam de observações e estudos.
Hoje na história
1891 — Thomas Edison patenteia a câmera de cinema.
1940 - O patologista britânico nascido na Austrália, Howard Florey, e o bioquímico Ernst Chain, anunciam a penicilina para uso como um antibiótico.
1954- O Presidente dos Estados Unidos, Dwight Einsenhower, promulga uma lei banindo o Partido Comunista norte-americano.
1954 - Getúlio Vargas, presidente do Brasil durante os anos 1930-1945 e 1951-1954, comete suicídio.
1954 - É transmitida pelo rádio uma carta-testamento, em que Vargas denuncia "forças ocultas" e termina com a frase "saio da vida para entrar na história
1991- O presidente soviético Mikhail Gorbachev renuncia à liderança do Partido Comunista.
Curtinhas
Filme
“Atentado ao Hotel Taj Mahal” – NETFLIX -Um grupo de terroristas chega à cidade disposto a promover ataque ao luxuoso hotel Taj Mahal, bastante conhecido pela quantidade de estrangeiros e artistas que nele se hospeda. Quando os ataques começam, o humilde funcionário Arjun (Dev Patel) tenta ajudar todos a se protegerem”.
Frase
“O dinheiro não tem ideias”. (Jean-Paul Sartre)
O melhor restaurante
O restaurante Lasai, no Rio de Janeiro, possui duas estrelas Michelin. Além disso, foi eleito o melhor restaurante do Brasil e 28º do mundo pelo ranking The World's 50 Best Restaurants 2025
Mulheres têm razão
As mulheres têm razão: falta homem no Brasil. Novos números do IBGE mostram que, no País, são 92 indivíduos do sexo masculino para cada 100 do feminino
Concorrência com a BYD
Renault vai lançar carros elétricos com plataforma da Geely contra BYD. Montadora francesa vai utilizar plataforma da parceira chinesa dona da Volvo para lançar novos carros elétricos com preço para ‘bater’ de frente com BYD.
Apoio maciço (I)
Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, também cotado ao Planalto, segundo a pesquisa Genial/Quaest tem 60% de aprovação (eram 61% no último levantamento) e 29% de desaprovação (eram 28%)
Apoio maciço (II)
Se disputar a reeleição em SP, Tarcísio de Freitas seria reeleito tranquilamente. Teria, segundo a pesquisa, o dobro dos votos de Geraldo Alckmin.
Exclusivo para russsos
O líder norte-coreano, Kim Jong Um resolveu investir no turismo em seu país. Criou a Zona Turística Costeira de Wonson. O novo balneário da Coreia do Norte está aberto apenas para turistas russos. Um visitante soviético disse, que "apreciou as férias sem gente" e que a areia branca "era nivelada até atingir a perfeição, todos os dias".
