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Análise: "Espetáculo faraônico no Egito"

Postado às 06h22 | 04 Abr 2021

Ney Lopes

Não há outra expressão, senão “cortejo faraônico”, com milhares de egípcios (e também muitos turistas), acompanhando ao longo de dez quilômetros o grande Desfile Dourado dos Faraós, realizado neste sábado.  

Entre o centenário Museu Egípcio de paredes cor de tijolo na Praça de Tahrir e o novo Museu Nacional da Civilização Egípcia, em vias de ser inaugurado no sul da capital do país, houve um desfile monumental, com as múmias de 18 reis e quatro rainhas entre a 17.ª e a 20.ª dinastias (do século XVI ao século III a.C.)  conduzidas para a sua nova morada, no bairro copta do Cairo.

O cenário simplesmente deslumbrante.

Com encenação cuidada em detalhes, que incluiu especiais regras de segurança, e também atenção extrema no acondicionamento e no transporte dos restos mortais milenares dos faraós, o cortejo foi também seguido por milhões de espectadores em todo o mundo, através de rede de TVs.

As múmias serão estabilizadas, conservadas e embaladas num ambiente climatizado.

Depois de cerca de um século no velho Museu Egípcio no centro da capital – a maioria descoberta no final do século XIX em Luxor, sul do país - os faraós vão agora repousar no moderníssimo Museu Nacional da Civilização Egípcia.

Na nova casa, as múmias serão mudadas para urnas "especiais, "com controle de temperatura e umidade.

A partir do próximo dia 18 de abril, as peças históricas estarão abertas ao público, e em especial aos turistas, que o Egito quer voltar a conquistar, após a crise da pandemia da covid-19, que o país começa a superar.

O Egito preserva a sua condição histórica, de uma das mais ricas civilizações do mundo antigo.

 

 

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