Postado às 17h14 | 18 Jun 2025
Ney Lopes
Mesmo com o nascimento do sexto bilionésimo ser humano, é hora de esquecer os medos de que o mundo esteja superpovoado.
O Japão está à beira de um abismo demográfico.
Ao final do próximo milênio, Tóquio será uma cidade fantasma e o Japão estará vazio.
A população do país será de apenas 500 pessoas no ano 3000, e de apenas uma pessoa no ano 3500.
Quando essa pessoa morrer, a nação japonesa não existirá mais, mesmo sendo atualmente a terceira maior economia do mundo, um país pacífico e próspero, com a maior expectativa de vida do mundo, a menor taxa de homicídios, poucos conflitos políticos, um passaporte poderoso e o sublime Shinkansen, a melhor rede ferroviária de alta velocidade do mundo.
O problema é que a população japonesa encolheu por 15 anos consecutivos, com nascimentos atingindo o recorde de 730.000 no ano passado e mortes atingindo 1,58 milhão.
Atualmente, esse número gira em torno de 125 milhões, mas as projeções alertam uma queda impressionante para apenas 87 milhões até 2070.
A taxa de fecundidade do Japão atingiu o mínimo de 1,20 nascimentos esperados por mulher ao longo da vida no ano passado, bem abaixo da taxa de reposição de 2,1.
Enquanto isso, a proporção de idosos com 65 anos ou mais deverá aumentar de 30% para 40% até esse ano.
Essas previsões não são os discursos de um culto apocalíptico, nem de um acadêmico independente em busca de publicidade, mas sim do próprio governo japonês, segundo reportagem do jornal The Guardian.
Na medida que as taxas de fertilidade caem, uma "escassez de nascimentos" está se espalhando e atingem, além do Japão, países como Itália, China, Irã, Brasil, Índia e Nigéria.
O que é assustador nessa previsão é que ela é uma certeza matemática se as mulheres japonesas continuarem tendo apenas 1,4 filho cada, em média — e se o Japão não mudar sua política de imigração.
Se as coisas continuarem como estão, os japoneses desaparecerão.
No final da década de 1980, os japoneses eram mais ricos que os americanos.
Agora, eles ganham menos que os britânicos.
Há décadas, o Japão luta contra uma economia estagnada, prejudicada por uma profunda resistência à mudança e um apego teimoso ao passado.
A sua população está envelhecendo e diminuindo. O Japão precisa abraçar a mudança e afastar-se do passado.
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