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Análise: "Maduro “flerta” com Trump"

Postado às 06h41 | 25 Jul 2025

Ney Lopes

A Venezuela, há muito um dos países mais prósperos da América do Sul, com as maiores reservas de petróleo do mundo, vive uma crise política, econômica e humanitária sem precedentes, sob o governo autoritário de Nicolás Maduro.

A economia implodiu há uma década, impulsionada pela má gestão do governo e agravada pelas sanções dos EUA.

À medida que a hiperinflação atingiu 300.000% e a moeda local, o bolívar, perdeu valor rapidamente, os venezuelanos começaram a manter suas economias em dólares americanos.

Mas a inflação disparou, fazendo com que o bolívar se desvalorize e deixando os venezuelanos que recebem na moeda local com dificuldades para trocá-la por dólares.

O governo Maduro é “trancado”.

Esmagou a oposição, prendeu juízes e políticos e até mesmo prendeu cidadãos americanos para usar como trunfo em negociações internacionais.

Não divulga estatísticas oficiais sobre epidemiologia desde 2016 e mantém em segredo o aumento de mortes infantis por fome.

Continua o desrespeito aos direitos humanos.

Nos últimos anos, tornou-se comum que autoridades venezuelanas detenham pessoas e as mantenham presas por tempo indeterminado em locais não revelados, sem permissão para contato com familiares ou advogados.

O Banco Central há anos não divulga dados confiáveis sobre a inflação.

O governo tenta controlar a narrativa em torno da crescente crise financeira do país.

Quando Trump assumiu, muitos esperavam que ele endurecesse as políticas em relação ao governo socialista da Venezuela.

Porém, o que se observa é um certo arrefecimento. Surpreendentemente, Estados Unidos e Venezuela, dois governos em desacordo retórico e ideológico, trocaram prisioneiros no último dia 18.

A troca envolve a libertação de 10 americanos detidos na Venezuela e a repatriação de 252 migrantes venezuelanos que os EUA deportaram para El Salvador neste ano.

Já em fevereiro passado, Richard Grenell, enviado de Trump, viajou a Caracas encontrou-se com Maduro e retornou ao seu país com seis prisioneiros americanos libertados por seu anfitrião.

É uma confirmação da capacidade de entendimento mútuo e pragmático que os governos de Donald Trump e Nicolás Maduro desenvolveram, apesar de suas diferenças.

Em maio, soube-se que a Venezuela havia libertado outro americano que mantinha preso.

Como afirmado por experiente diplomata “entre os governos Trump e Maduro, não há amor, mas certamente há menos tensão do que durante os anos Biden". Existe, no mínimo, um “flerte” entre Maduro e Trump”.

Hoje na história

25 de julho de 2025

1593 - O rei Henrique IV da França converte-se do protestantismo ao catolicismo.

1880 - A primeira conferência abolicionista no Brasil acontece no Teatro São Luís, RJ

1895 - Pierre Curie casa-se com sua colega de profissão, a química Marie Sklodowska. Compartilharam o Prêmio Nobel de Física, em 1903, sobre a radioatividade.

1917 - Mata Hari, uma mulher que se tornou símbolo da espiã sedutora, é condenada à morte na França por espionar para a Alemanha.

1966 - No aeroporto de Guararapes, em Pernambuco, ocorre um atentado à bomba, frustrado, contra Costa e Silva.

1977- O Presidente Geisel elimina programas partidários em horário gratuito na TV.

1978 — Nasce o primeiro bebê de proveta.

Curtinhas

Filme

Jeffrey Epstein- Poder e Perversão “. Minissérie. Documentário. NETFLIX. Investiga como o predador sexual Jeffrey Epstein usou dinheiro e poder para cometer seus crimes.

Frase

“Perdoar é a capacidade de ir ao passado e voltar ileso”.

Reconhecimento

O empresário Sílvio Torquato foi homenageado pela sua história de vida e especialmente o eficiente desempenho como Secretário de desenvolvimento do RN. Homenagem merecida.

Flávio e Fátima

Em recente encontro com a governadora Fátima Bezerra, o empresário Flávio Rocha agradeceu e aplaudiu a política de incentivos fiscais do governo estadual ao empresariado potiguar. Flávio e o seu grupo econômico Guararapes estão sempre acima das diferenças partidárias.

O que pensa Obama

O mais popular político americano, Barack Obama toma distância do drama nacional Líder carismático e comunicador brilhante, insiste na distância olímpica, que marca a sua pós-Presidência. Nas redes sociais tem mais de 180 milhões de seguidores. Mas, age nos bastidores. Na crise que levou à renúncia de Joe Biden, Obama não só queria ver seu ex-vice trocar o terno por um pijama como deixou claro não acreditar que Kamala Harris seria a substituta viável.

 

 

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