Postado às 17h18 | 30 Jan 2025
Ney Lopes
Os dois atuais líderes políticos brasileiros –Jair Bolsonaro e Lula - estão com o futuro marcado pela imprevisibilidade, em relação às eleições de 2026. O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrentará novas batalhas jurídicas sobre a suposta participação no caso de venda das joias sauditas, na fraude ao cartão de vacina e, sobretudo, na trama para decretar um golpe de Estado no Brasil e anular o resultado das eleições de 2022. A sua estratégia é apostar em Trump para ressurgir no cenário político brasileiro
Lula de fora
O presidente Lula dá sinais de que não disputará a reeleição. Realmente, ele enfrenta algumas situações difíceis para pleitear mais quatro anos no poder. O acidente caseiro que o levou à hospitalização foi mais grave do que o esperado. Politicamente, acaba de ter o impacto de ver Trump eleito presidente dos Estados Unidos, seu adversário declarado, aliado de Milei na Argentina, que se mantém inflexível em rejeitá-lo. Outro problema sério é Maduro na Venezuela, que abalou a credibilidade política de Lula nos últimos debates internacionais, pela posição “em cima do muro”, que tomou.
Questões delicadas
No desafio do futuro político do presidente Lula, existem ainda duas questões delicadas: quem irá comandar o PT e o candidato ideal para substituí-lo na disputa presidencial? A presidência do PT gira hoje em torno do senador Humberto Costa e o deputado José Guimarães. Ambos, não parecem satisfazer o atual momento político, que exige muito diálogo.
Quando Lula não for mais candidato, vai se formar um vácuo. A sucessão de uma liderança carismática sempre é, de certa forma, traumática. Há que ser considerado, o desgaste do próprio presidente nas pesquisas. A aprovação cai cinco pontos e reprovação é numericamente mais alta. Perde 20 pontos percentuais quando passa dos eleitores que ganham até dois salários mínimos de renda familiar mensal, para os que ganham de dois a cinco salários mínimos.
Xadrez político
Isso é impressionante, porém os interesses do presidente não são iguais ao PT. O presidente está apoiado numa vastíssima coalizão. Ele olha para 2026. Caso não mantenha a unidade, poderá ter dificuldade. A correligionária Fátima Bezerra já adverte da perda de apoios do governo no Nordeste. Um xadrez político delicado, a ser administrado com paciência e determinação.
Hoje é Dia da Não Violência e da Saudade
1648– O Tratado de Paz de Vestfália termina a guerra dos oitenta anos.
1948 – Mahatma Gandhi é assassinado à tiros por um extremista Hindu.
1969 – Os Beatles se apresentam pela última vez em público.
1961 - Toma posse como Presidente Jânio Quadros, eleito com seis milhões de votos.
1972 – 13 manifestantes católicos são mortos pelo exército britânico na Irlanda do Norte, no episódio que ficou conhecido como Domingo Sangrento.
1979 – Um Boeing da Varig desaparece no oceano Pacífico trinta minutos depois de ter partido de Tóquio..
2007 – A Microsoft lança o Windows Vista.
+ A rede de suprimentos da empresa Apple, abrange mais de 50 países. Para fazer um telefone ou laptop moderno, são necessárias matérias-primas de todos os continentes, exceto da Antártida.
+ 49% dos americanos apoiam a deportação de imigrantes indocumentados, e 49% se opõem. 62% dos americanos desaprovam que Trump perdoe pessoas que foram condenadas pelo ataque ao Capitólio. 35% aprovam os perdões.
+ O âncora da CNN Jim Acosta anunciou sua demissão ao vivo. Justificou citando Trump: “Nunca é um bom momento para se curvar a um tirano” afirmou. Donald Trump respondeu, dizendo que ele é um dos “piores e mais desonestos repórteres da história do jornalismo”.
+ O governo acha está perdendo apoio no Senado. A direita cresce e se organiza para as eleições de 2026. Aliados do presidente defendem volta ao Congresso de senadores que viraram ministros
+ A ciência caminha para uma enorme aceleração no progresso médico. Podemos ter os próximos avanços, que exigiriam 50 a 100 anos de progresso normal, em apenas cinco a dez anos. A invenção de um grande número de novos tratamentos pode aumentar muito os custos da saúde e também os custos de lidar com vidas muito mais longas. Será que as pessoas estão prontas para viver ao lado de suas tataravós?