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Análise: "Presidente do Senado sinaliza independência"

Postado às 05h55 | 04 Fev 2021

 

Ney Lopes

Ninguém duvide: um nome desponta no cenário político nacional. Trata-se do senador Rodrigo Pacheco, novo presidente do Senado.

O seu discurso de ontem, 3, na abertura dos trabalhos legislativos, deu sinais de que ele ao desistir de ser candidato a governador de MG para candidatar-se no Senado, não o fez graciosamente. Tudo indica, que as suas ambições o levarão para o debate na conjuntura política do país e quiçá aspire a presidência da república.

O senador Pacheco, com habilidade, agradou todas as correntes políticas. Sobretudo, defendeu – estando ao lado do presidente Bolsonaro - a independência da Casa, o combate à corrupção, a geração de empregos, o combate à pandemia, a estabilidade econômica e a preservação do meio ambiente.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1400265&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1400265&o=nodeDeixou claro que as votações de reformas que dividem opiniões, como a reforma tributária e a reforma administrativa, deverão ser enfrentadas com urgência, mas sem atropelo.

O ritmo dessas e de outras reformas importantes será sempre definido em conjunto com os líderes e com o plenário, ou seja, com a presença de adversários do governo.

Ao referir-se a reforma administrativa fixou o princípio de que o serviço público não pode ser “demonizado Para ele, servidor público “não é problema, é solução”.

O futuro dirá se essa orientação política do senador Pacheco será a mesma do deputado Artur Lira, na Câmara.

Outra indagação: será que o presidente espera isto do seu candidato à presidência do Senado?

 

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