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Bolsonaro deveria retornar o crédito educativo

Postado às 05h06 | 08 Jan 2022

O governo permitirá a estudantes a renegociação de dívidas com o FIES.

O parcelamento das dívidas poderá ser em até 150 meses (12 anos e meio), com redução de 100% dos encargos moratórios e concessão de 12% de desconto sobre o saldo devedor para o estudante que fizer a quitação integral da dívida.

Dificuldade – Existe realmente uma situação de dificuldade entre os alunos mais pobres, que ingressam no mercado de trabalho devendo e sem condições de concluir o curso.

O mais grave é que muitos não conseguem emprego.

Crime – Sem dúvidas, correta a decisão do governo federal.

Porém, insuficiente.

O FIES foi criado depois de mais 10 anos de funcionamento do programa do crédito educativo, que teve início com a aprovação de proposta de minha autoria, em 1975.

Essa substituição do crédito educativo pelo FIES foi crime contra os estudantes carentes do país, que teve o consentimento dos governos do PT.

Crédito educativo – Apresentei o projeto de lei nº 274, de 15/04/75, criando o “crédito educativo” (CREDUC), no Brasil, que abrangia estudantes de Universidades públicas e privadas.

Garantia até dois salários mínimos mensais para o sustento pessoal do beneficiado (alimentação, moradia, transporte, livros etc.…).

O pagamento do financiamento, com juros diferenciados, somente ocorria após o graduado obter emprego.

Os cursos de mestrados eram também beneficiados.

Substituição – Os governos do PT mudaram o nome para FIES e beneficiaram apenas às faculdades privadas, com financiamento na boca do cofre unicamente das anuidades.

Essas faculdades fazem até hoje até a seleção dos beneficiários.

Verdadeiro absurdo.

Exclusão – Os alunos de Universidades públicas foram excluídos.

Não têm mais direito ao financiamento para manutenção pessoal.

Sem mandato, protestei, mas não fui ouvido.

Bolsonaro – O que Bolsonaro deveria fazer era voltar ao projeto inicial que implantou o crédito educativo.

Até porque, foi conquista no governo militar, que ele tanto defende. 

O FIES ajuda no pagamento de anuidades privadas.

Mas, tem sido o “paraíso” de certas Universidades privadas, que já deixaram “rombo” superior a 50 bilhões (constatado pelo TCU), com financiamentos destinados a alunos fictícios.

Olho aberto

Moro- O ex-juiz esteve no Nordeste, visitando a Paraíba.

O seu “guia” foi o deputado Julian Lemos, que coordenou a campanha Bolsonaro em 2018 e hoje acha ele a maior fraude política do país

Estratégia – Moro vem uma adotando estratégia lógica. Insiste em ocupar espaço como opção contra Lula e Bolsonaro e chegar ao segundo turno.

Nessa hipótese, tudo poderá ocorrer, inclusive o ex-ministro ser eleito presidente da República.

Sonhos – Ciro Gomes e Rodrigo Pacheco têm sonho igual a Moro.

Porém, Ciro se aproximou ultimamente de Lula, de quem recebeu solidariedade em episódio com a PF.

Deputados do PDT pretendem uma federação com o PT.

Mineirice – O senador Rodrigo Pacheco continua mineiro demais.

Anuncia que irá aprovar no Senado a reforma tributária, como cartão de visitas de sua candidatura.

Péssima ideia. Trata-se de tema polêmico, típico para ser enfrentado no início da nova administração.

Agora, só aprofundará dissidências.

RN – Os grupos políticos e famílias tradicionais estarão ausentes do comando das eleições de outubro em nosso estado.

A governadora Fátima Bezerra é resultado do seu trabalho pessoal no PT e no sindicalismo.

Veto - Hoje, no Brasil, há 16 milhões de microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte.

Bolsonaro vetou integralmente o parcelamento de débitos tributários dessas empresas.

Há disposição do Congresso em derrubar o veto.

 

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