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Faleceu em Natal, a ex-governadora do RN Wilma de Faria e é alterado o local do velório

Postado às 03h50 | 16 Jun 2017

Faleceu í s 23hs40 de ontem, na Casa de Saúde São Lucas, a ex-governadora do RN, Wilma de Faria, 73. Lutava contra um cí¢ncer de intestino há dois anos. Professora, graduada pela UFRN, iniciou-se na vida pública como secretária de estado (1983), no governo José Agripino. Na polí­tica, o seu primeiro mandato foi em 1986, como deputada federal na Constituinte. Dois anos depois (1988), renunciou ao mandato de deputada federal e tomou posse como Prefeita de Natal. Posteriormente, voltou por duas vezes í  Prefeitura de Natal. Em 2002, Wilma chega ao governo do Estado, onde exerceu dois mandatos. Em seguida foi vice-prefeita de Carlos Eduardo Alves. Atualmente, ela era vereadora em Natal e estava em licença, desde abril. íšLTIMA HORA - notí­cia atualizada O velório não será no Palácio da Cultura (Praça sete de setembro), em Natal, como anunciado anteriormente. Por questão de logí­stica realizar-se-á na Catedral Metropolitana de Natal, na avenida Deodoro, a partir de 09 horas. Continua prevista missa de corpo presente, í s 17h30. O cortejo para o sepultamento sairá da Catedral Metropolitana (nova), em direção ao cemitério Morada da Paz, Emaús, í s 19 horas. Opinião do blog - A história polí­tica estadual registrará para sempre, a passagem na vida pública de Wilma de Faria. Determinada, deixou marcas de "guerreira", como era chamada. Galgou sucessivos mandatos, com a demonstração de persistência e força de vontade. Sobretudo, quando chegou ao governo do estado, enfrentando os grupos tradicionais do Estado. O editor deste "blog" foi candidato a vice-prefeito na chapa com Wilma, que venceu as eleições de 1988, em Natal. í€ época foi acirrada a disputa com o então deputado Henrique Alves. Uma campanha que parecia destinada ao fracasso. Henrique dispunha do apoio do então presidente José Sarney e do governador do Estado, Geraldo Melo. O pai, Aluí­zio Alves, era ministro de Estado. E o primo Garibaldi Alves, prefeito de Natal. Um clima polí­tico, absolutamente adverso e tido com imbatí­vel. Juntos, lutamos nas ruas de Natal e ao final alcançamos a vitória nas urnas. Campanha memorável a de 1988, sobre a qual o Editor guarda recordações. Que Deus receba Wilma na Eternidade e lhe dê o descanso que merece, após tantas demonstrações de luta e tenacidade. Mesmo no leito hospitalar, Wilma acreditava na Vitória de viver e lutar pelo que acreditava.
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