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Hospital psiquiátrico de Natal (RN) é o primeiro do país reconhecido como Centro de Referência em Dependência Química

Postado às 04h54 | 22 Dez 2020

Para ser credenciada pelo Governo Federal, a instituição precisa prestar serviços qualificados no âmbito da prevenção ao uso de drogas, acolhimento e reinserção social

O  Brasil agora conta com mais um Centro de Referência em Dependência Química (CEREDEQ) para tratar das pessoas que se envolveram com drogas e ajuda-las no processo de reinserção social. Na última semana, representante do Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes estiveram em Brasília para uma reunião com o secretário nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do Ministério da Cidadania (SENAPRED), Quirino Cordeiro. O encontro oficializou o credenciamento da instituição como CEREDEQ.

“A Nova Política Nacional sobre Drogas instituiu uma rede assistencial ampla de serviços para a recuperação de pessoas com dependência química. Para o cuidado de pacientes graves, que estão em situação de risco, os hospitais psiquiátricos são serviços de extrema importância”, explicou Cordeiro. “Por conta disso, a SENAPRED está trabalhando em parceria com esses serviços, buscando auxiliá-los na prestação de assistência cada vez de maior qualidade aos dependentes químicos”.

O secretário nacional pontuou ainda que o reconhecimento da instituição ganha uma relevância ainda maior por ser o primeiro hospital psiquiátrico a ter esse tipo de reconhecimento do Governo Federal. “O intuito de celebrar convênios de serviços de qualidade como esse é fortalecer as ações do governo que visam à recuperação aos dependentes químicos no Brasil”, disse.

Em julho, o Ministério da Cidadania publicou a Portaria nº 437, que estabeleceu parâmetros para o reconhecimento de organizações da sociedade civil como CEREDEQs. Para ser credenciada, a entidade precisa, necessariamente, estar vinculada a uma instituição de ensino superior, realizar atividade de prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas, atividades de tratamento, acolhimento, apoio e mútua ajuda, além contribuir para a reinserção social de dependentes químicos. A organização deve ainda fomentar a capacitação de profissionais que trabalham com dependência química, desenvolver pesquisas, estudos ou serviços, metodologias e tecnologias relacionadas à redução da demanda de drogas.

 

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