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Nova pesquisa mostra para onde caminha o “Elefante” (RN) na eleição de 2018

Postado às 10h08 | 11 Set 2018

Qual será o caminho do Elefante (RN) na eleição de 2018?

Do editor

Divulgada mais uma pesquisa da FM 98 e Blog do BG sobre a eleição no Rio Grande do Norte.

Nas eleições majoritárias de governador e senador, os números praticamente estáveis, com oscilações dentro das margens de erro.

Isso significa dizer, que ainda não se percebe uma possível definição dos “indecisos” e/ou daqueles “que não votam em ninguém”.

Continua o grave perigo, do grande ganhador da eleição serem os “votos brancos e nulos”, o que retiraria a legitimidade dos eleitos.

Para o governo do Estado, Fátima vem oscilando entre 32 e 29 pontos, desde as primeiras pesquisas.

Carlos Eduardo permanece no patamar entre 15 e 17 por cento.

Robinson Faria (10.53%) é quem mostra certa evolução na preferencia do eleitor e diminui a rejeição (reduziu seis pontos, embora ainda esteja em 38.85%). Todavia, são baixíssimos os seus índices no item “credibilidade” e a desaprovação da sua gestão alcança o elevado percentual 74.88% dos eleitores.

Quase 70% do eleitorado respondem “não sabe em quem votar” e “nenhum”.

Na eleição de senador, mais da metade do eleitorado (50%) opta por “nenhum” e “não sabe” ao responder sobre a primeira e segunda opção (serão duas vagas).

A eleição para o Senado é a única que demonstra crescimento e liderança do candidato Styvenson Valentim, cujo estilo de fazer campanha isolada vem dando certo.

A segunda vaga revela o empate técnico entre Garibaldi Alves (14.88) e Zenaide Maia (11.94). Tudo indica que será uma disputa acirradíssima entre os dois, já que os demais concorrentes não dão sinais de crescimento a ponto de alcançá-los, salvo surpresas na reta final.

SEGUNDO TURNO

Admitindo-se que tenha segundo turno para Governador do RN (o que parece provável), uma tentativa de projeção de prognósticos até as urnas de outubro conduz a análise para um fator decisivo a considerar: as perspectivas de aproximação futura dos candidatos ao poder federal.

As dificuldades financeiras do Estado levariam o eleitor a aproximar o seu voto de quem demonstre a possibilidade de influência federal futura, diante do risco do RN ficar “a pão e água”, com sacrifícios para toda a população.

A análise a seguir parte do princípio, de que Bolsonaro tenha vaga garantida no segundo turno.

A dúvida seria Haddad ou Ciro Gomes disputando com ele.

Caso Haddad cresça na disputa presidencial e vá ao segundo turno, Fátima será beneficiada.

O mesmo ocorrerá com Carlos Eduardo, em relação a Ciro Gomes.

Se conseguir chegar ao segundo turno, em disputa com Fátima, Robinson Faria teria muitos obstáculos, caso o candidato à presidência fosse Haddad.

A opção de Robinson seria apoiar Bolsonaro, ou manter-se-ia neutro, o que é péssimo eleitoralmente.

Sendo Ciro Gomes, essas dificuldades de Robinson continuariam, eis que o PT caminharia sem dúvida para uma aliança nacional com o PDT e jamais com o PSD ou PSL.

Pelos precedentes da política nacional, Haddad estando no segundo turno, o PDT de Ciro Gomes o apoiará.

Igualmente, Ciro no segundo turno, terá o apoio do PT.

Tendo em vista todas essas variáveis, as perspectivas de poder federal dos candidatos  em disputa serão decisivas e fundamentais na cooptação eleitoral de apoios no segundo turno estadual.

As bases eleitorais (prefeitos, vereadores e lideranças) irão ponderar essa influência para avalizarem o candidato.

Isso ocorrerá, sobretudo em relação aos deputados estaduais já eleitos , cuja sobrevivência política,  historicamente, tem sido o Orçamento Estadual , usado sem freios.

Sem esse "guarda chuva" logo na partida do mandato, o risco de não reeleger-se aumentaria.

A atração pela ante sala de governo é irresistível, na política do Rio Grande do Norte.

Portanto, quem demonstrar mais chances de aproximar-se do poder no Planalto somará apoios e simpatias, inclusive de outros segmentos, como empresários e lideranças da sociedade civil.

Verdadeiro “jogo de xadrez”, difícil de destrinchar com antecedência.

Tudo poderá acontecer, embora algumas tendências entre os candidatos a Presidente e Governador já estejam se consolidando.

A única alternativa é aguardar os resultados na urna.

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