Postado às 15h44 | 13 Mai 2025
Ney Lopes
Como deputado federal, durante 24 anos, insisti múltiplas vezes sobre a importância mundial do Grande Natal, na condição de ponto estratégico do Atlântico sul para uso tanto militarmente na defesa interoceânica, quanto economicamente na instalação de uma área de livre comércio como polo turístico e exportador´, com geração de milhares de empregos.
Seria a maneira do estado do RN construir o futuro com inovação, deixando de lado o “disse me disse” provinciano sempre repetindo chavões sobre os mesmos temas- a importância da agricultura, minérios etc -, sem oferecer opções concretas e objetivas de crescimento estável.
Os sucessivos governos, classe política e empresarial não ouviram os apelos que fiz.
Mais uma vez se provou, que é proibido pensar grande no RN.
Salvo uma “patota” que manda e desmanda, sempre pensando no próprio umbigo.
Hoje, a classe dominante do estado continua a girar mediocremente em torno da reivindicação de emendas no orçamento da União.
Meia dúzia de empreendedores usufrui incentivos, isenções, créditos especiais, sem prestação de contas do uso.
Ressalve-se, por justiça, que há honrosas exceções, mas a regra geral é essa.
O RN não tem sequer o direito de sonhar com algo melhor, limitando-se a mesmice.
Não há projetos, ideias, propostas novas.
Só tem vez quem tiver o apoio da mão dos governos, por baixo do pano.
Talento e competência de nada valem.
Apenas, esperteza e oportunismo.
Ponto estratégico
A introdução do artigo é para chamar a atenção de que, finalmente, a importância estratégica do Grande Natal no Atlântico Sul como gerador de riqueza é reconhecida, pelo governo dos Estados Unidos., embora com outras finalidades, inexequíveis e ilegais
Natal situa-se numa saliência geográfica, que deixa a cidade próxima da costa da África, útil na rota dos mísseis e foguetes teleguiados lançados do Cabo Canaveral.
Por essa razão, o governo Trump está de “olho” no uso “irrestrito” da Base Aérea de Natal (BANT) e aeroporto de Fernando de Noronha.
Alega o chamado “direito histórico de retorno operacional”, com base em investimentos realizados pelos EUA, durante a Segunda Guerra Mundial e o período da Guerra Fria.
Apoio logístico
A Base Aérea de Natal é considerada hub logístico de trânsito transcontinental, compatível com operações aéreas interteatrais e como base de prontidão para projeção sobre África Ocidental e litoral norte sul-americano.
É aproximadamente 200 km mais perto da África do que Recife.
A ocupação pretendida pelo governo Trump complementaria uma base de operações da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e da Força Aérea Real do Reino Unido (RAF) no Atlântico Sul, já em funcionamento no território britânico da ilha de Ascensão.
A ilha de Ascensão tem uma área de 88km² e está localizada no meio do Oceano Atlântico a cerca de 1.600 km da costa africana, mais de 2.200 km da costa brasileira. (Continua)
+ China investirá 27 bi no Brasil. O RN de “olho aberto”.
+ Deus queira esteja errado: não faço fé na contratação de Carlo Ancelotti, como técnico da seleção. É um dos melhores do mundo. Mas, não para o momento do futebol brasileiro.
+ O incrível acontece! O presidente Trump admitiu aceitar o “presentinho “de um jato de luxo de US$ 400 milhões da família real do Catar. Usará enquanto estiver no cargo. Deverá transferi-lo para sua fundação presidencial assim que deixar a Casa Branca. Enquanto isso, Bolsonaro explica relógio recebido de presente numa viagem oficial.
Zelensky só aceita participar em negociações de paz diretas com Putin
1940 – Segunda Guerra Mundial: Holanda rende-se à Alemanha nazista. 1948 – Independência e criação do Estado de Israel. 1952 – O Esquadrão de Demonstração Aérea Brasileiro, conhecido como Esquadrilha da Fumaça, realiza sua primeira exibição oficial. 1955 – Assinatura do Pacto de Varsóvia
1796 – Edward Jenner faz o primeiro teste da vacina contra a varíola.
2005 – Estoura a crise política brasileira conhecida como escândalo do mensalão.
2013 – É permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo território brasileiro, através de resolução do Conselho Nacional de Justiça.
2005 – Estoura a crise política brasileira conhecida como escândalo do mensalão.
2013 – É permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo território brasileiro, através de resolução do Conselho Nacional de Justiça.