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Opinião: "Jovens e a volta do crédito educativo"

Postado às 06h02 | 26 Abr 2022

Essa é uma história, que precisa ser contada.

Em 15 de abril de 1975 exercia o mandato de deputado federal e propus o projeto de lei nº 274/75, que deu origem no Brasil ao crédito educativo.

O crédito educativo que criei foi substituído, anos depois, pelo FIES,  destinado “à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos.

A prioridade, portanto, é financiar apenas anuidades das faculdades e universidades privadas.

O aluno da Universidade pública foi injustamente excluído, quando no  projeto original ele era beneficiado na sua manutenção pessoal, para poder frequentar o curso superior..

.Origem – Na minha proposta, o financiamento abrangia “todos” os estudantes das Universidades, públicas e privadas, “sem exceções”, com o pagamento mensal, em média de dois a três salários mínimos, ajudando nas despesas com alimentação, vestuário, transporte, habitação, mensalidades, livros e material acadêmico.

O resgate era após dois anos da conclusão do curso, juros especiais, prazo de até o dobro do tempo da graduação, em função da renda e o emprego conquistado.

Bancos - O presidente Lula resolveu usar o FIES e “escancarou” portas às instituições privadas, entregando de “mãos beijadas”, o comando às Universidades particulares para financiarem as suas próprias mensalidades e “selecionarem” os beneficiários.

Condições absurdas - Além do FIES, os bancos privados foram autorizados a terem linhas de crédito para aplicação no pagamento de anuidades nas escolas privadas.

Por tratar-se de "operação privada"  os bancos condicionam a existência de aplicação financeira para liberar o crédito ao aluno carente.

Como pode acontecer tamanho absurdo? Quem procura o financiamento é por não possuir recursos financeiros.

A educação não pode ser  usada, indiretamente, como mercado privado de crédito.

O governo teria que atender quem se habilitasse parea o crédito educativo, evitando expor esses estudantes às regras impessoais do mercado.

Jovens – A presença do jovem como eleitor em outubro próximo será forma  de pressionar a volta do crédito educativo,  no modelo que criei em 1975, através do projeto de lei nº 274/75

Afinal, o futuro da nação depende da juventude.

Vale a pena lutar.

Aristóteles já dizia: “esperança é o sonho do homem acordado”.

Olho aberto

Lula – O ex-presidente não se pronunciou de forma contundente contra o indulto concedido pelo presidente Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira.

Sendo legal o indulto diz-se, que o motivo é a intenção do petista, caso ganhe a eleição, adotar idêntico “perdão” a companheiros condenados na Operação Lava Jato.

Candidatura – Quem vem conhecendo as posições e ideias da candidata do Partido da Mulher Brasileira (PMB) ao governo do RN, Clorisa Linhares, reconhece que ela é intelectualmente preparada, humanista e determinada.

Tem ideias e propostas claras sobre o estado.

Formação – Clorisa é cristã, advogada, contadora, professora e servidora pública do TJ-RN.

Já integrou o Conselho Curador da UERN e tem pós-graduação em gestão pública.

Obstáculo – A ditadura dos grandes partidos, que domina Fundo eleitoral e horários de TV e rádios, dificulta que o RN conheça uma candidata como Clorisa Linhares.

Quando ela foi vereadora em Grossos, RN, destinou o que ganhava para ações voltadas ao público infantil.

História - As redes sociais começaram a contar a história de vida de Clorisa, visando despertar o voto independente.

Sem apoio – Quem somente acredita em estruturas milionárias para ganhar eleição majoritária deve lembrar de Romeu Zema, que em 2018 não foi apoiado por nenhum prefeito dos 853 municípios mineiros e se elegeu governador de Minas Gerais, com 71.8% dos votos.

Teve apenas seis segundos no horário eleitoral e visitou menos de 200 municípios. Na campanha, usou as redes sociais.

Substituição - Paola Daniel, esposa do deputado Daniel Silveira e pré-candidata a deputada federal.

Dependerá de ser mantida ou não a inelegibilidade do marido.

Cuidados - A ministra Rosa Weber, 73, é a relatora dos pedidos de anulação do perdão de Daniel Silveira,

A ministra é discretíssima, equilibrada, não participa de rodas do mundo jurídico e político.

Será a próxima presidente do Supremo, assumindo em setembro de 2022, no auge da campanha presidência.

Petróleo – A tendência é queda no preço do petróleo.

A procura da China de certos tipos de combustível, caiu 20% este mês face ao mesmo período do ano passado.

A produção russa também cai.

 

 

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