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Opinião: "Natal aguarda fim do flagelo das enchentes"

Postado às 16h33 | 05 Jun 2024

Ney Lopes

05.06.24

Em ciclos estimados de quatro em quatro anos, ocorrem inundações em Natal. Em 2024, a capital registrou acumulado de cerca de 300 milímetros em 24 horas. O volume é atípico para o período do ano na cidade. As fortes chuvas provocam alagamentos, suspensões de aulas, de atendimentos em unidade de saúde, o funcionamento da linha de trens urbanos etc. Verdadeiro caos.

Este é um problema que não pode estar ausente do debate sobre o futuro da cidade, sobretudo em época eleitoral. O fato requer uma devida contrapartida em investimentos e gestão da infraestrutura urbana, principalmente na área do saneamento básico. Os efeitos dessa urbanização desordenada aumentam as inundações, a erosão, o assoreamento, a poluição das águas, diminui a recarga dos aquíferos e altera o regime dos cursos d’água.

O planejamento permitirá a montagem de um sistema de adaptação climática, que consiste em antecipar os possíveis impactos das mudanças climáticas e reduzir as vulnerabilidades e riscos associados a cada impacto. O quadro atual é catastrófico, com a expansão urbana da cidade desordenada, limitada apenas pela existência de 10 Zonas de Proteção Ambiental.

Em 1998, morreu quase uma dezena de pessoas, além de cinco mil desabrigados em decorrência das enchentes que atingiram a Grande Natal (RN), depois de 40 horas ininterruptas de chuvas. Em 2023 foi decretado estado de emergência.

O município de Natal está no litoral no litoral oriental do estado do Rio Grande do Norte, região nordeste brasileira, apresentando uma altitude de média de 40 m em relação ao nível do mar.

Setenta por cento da população de Natal é abastecida com água subterrânea, captada através de poços tubulares construídos nos aqüíferosDunas/Barreiras, e cerca de 30% é suprida por águas de superfície, oriundas das lagoas do Jequi e de Extremoz.

Com esse quadro de dificuldades e deficiências técnicas, a aspiração de Natal é que nos próximos anos, algo de consistente seja realizado para evitar a repetição dos flagelos que vêm se repetindo há anos.

Enchentes repetidas

Em 1998, morreu quase uma dezena de pessoas, além de cinco mil desabrigados em decorrência das enchentes que atingiram a Grande Natal (RN), depois de 40 horas ininterruptas de chuvas. Em 2023 foi decretado estado de emergência.

O município de Natal está no litoral no litoral oriental do estado do Rio Grande do Norte, região nordeste brasileira, apresentando uma altitude de média de 40 m em relação ao nível do mar.

O clima da cidade de cidade quente com chuvas de outono de inverno e verão seco. Uma cidade com média de temperatura de 24.4o C. Em precipitação à cidade de Natal oscila as relações de 17,5 mm e 208,5 mm com maior entre concentração meses de junho.

A área de interesse do Plano Diretor de Águas Pluviais da Cidade do Natal compreende todo o município e as áreas limítrofes delimitadas pelas bacias pertencentes simultaneamente a Natal e aos municípioscrcunvizinhos, totalizando pouco mais de 172,0 km2. A Cidade do Natal ocupa praticamente todo o Município, que é, portanto, quase todo constituído de zona urbana.

Grande Natal

Em Natal, assim como nas cidades circunvizinhas, a crescente expansão urbana e as deficiências ou ausências de serviços de infraestrutura compatíveis com o crescimento da cidade têm demonstrado claramente a deterioração dos espaços urbanos. Isto se reflete na poluição dos recursos hídricos superficiais que cortam acidade (rios, riachos e lagoas), bem como dos recursos hídricos subterrâneos, com centenas de poços utilizados para o abastecimento de água de grande parte da população de Natal.

Setenta por cento da população de Natal é abastecida com água subterrânea, captada através de poços tubulares construídos nos aqüíferosDunas/Barreiras, e cerca de 30% é suprida por águas de superfície, oriundas das lagoas do Jequi e de Extremoz.

Com esse quadro de dificuldades e deficiências técnicas, a aspiração de Natal é que nos próximos anos, algo de consistente seja realizado para evitar a repetição dos flagelos que vêm se repetindo há anos.

Hoje na história

No dia 6 de junho de 1944, o dia que em as forças dos Aliados cruzaram o Canal da Mancha e desembarcaram nas praias da Normandia, na França, dando início à liberação do Oeste da Europa do controle nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Em três meses, a parte norte da França seria libertada, e as forças invasoras estariam se preparando para entrar na Alemanha. Com muito empenho e perspicácia de tropas terrestres o objetivo foi alcançado

O Dia D pode ser considerado um sucesso. Até o final de junho, os aliados tinham 850 mil homens e 150 mil veículos na Normandia e estavam prontos para continuar sua marcha por toda a Europa.

 

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