Postado às 14h01 | 05 Mai 2025
Ney Lopes
O impossível parece estar começando a acontecer. A economia global enfrenta agora um choque significativo, com crescimento previsto de apenas 1,9% em 2025, o resultado mais fraco desde a pandemia. Uma das consequências é a queda acentuada do preço do petróleo. Essa retração é amplamente atribuída às novas tarifas de Donald Trump, que devem interromper o comércio global este ano, levando os Estados Unidos a uma recessão de -0,1%. Enquanto isto, os países produtores poderão enfrentar sérios problemas. Sinal inicial e alarmante de uma turbulência iminente.
Petróleo
O petróleo é a principal fonte de energia do mundo. E, até que as energias renováveis sejam capazes de substituir o chamado “ouro negro”, seguiremos dependentes dele. O consumo de petróleo no mundo atinge 100,23 milhões de barris por dia neste ano.
Vê-se que a venda de petróleo e produtos derivados são uma peça fundamental da política externa e comercial global. Os principais países com maiores reservas de petróleo são a Venezuela, a Arábia Saudita, o Canadá e o Irã. O Brasil é um importante produtor de petróleo em nível mundial, ocupando a nona posição entre os maiores produtores.
Queda de preços
Uma queda nos preços beneficia o país que busque reduzir sua conta de combustível. Mas, em países produtores de petróleo, preços mais baixos podem gerar instabilidade política, à medida que os governos cortam gastos.
Além do Irã, o outro produtor global mais exposto à volatilidade dos preços é a Venezuela, cuja economia entrou em colapso durante a queda dos preços em 2014-15. O Kremlin já consumiu seus fundos de reserva, e uma nova queda nos preços tornaria o pagamento da guerra, e de todo o resto, um desafio. Os Estados que têm em seu subsolo esse valioso bem desfrutam de uma fonte de renda e recursos que nem sempre se traduz em bonança e igualdade econômicas.
Curiosidade
Sobre queda de preço, há uma situação curiosa. Os sauditas e seus aliados do Golfo poderiam reduzir drasticamente a produção, mas os principais benefícios iriam para países que detestam, como Irã e Rússia. A Arábia Saudita tolera preços mais baixos do petróleo com bastante facilidade. Possui US$ 900 bilhões em reservas. Seu próprio petróleo custa muito pouco (cerca de US$ 5 a US$ 6 por barril) para ser extraído.
Neste complexo quadro econômico, o petróleo continua a preocupar. Não porque os preços subam. Mas porque, os preços ameaçam baixar a um nível de comprometimento das economias dos países produtores.
+ Uma anedota que o Papa Francisco frequentemente usou durante seu pontificado sobre mudanças na Igreja. Dizia ele: “Fazer reformas em Roma é como limpar a esfinge do Egito com uma escova de dentes”. A imagem diz tudo sobre as dificuldades que o Papa Francisco enfrentou.
+ Os bens do presidente Trump estão em um fundo administrado por seus filhos", disse Anna Kelly, porta-voz da Casa Branca Enquanto isto, os filhos estão envolvidos em uma ampla gama de empreendimentos familiares ao redor do mundo, que geram lucros para o pai.
+ O último acordo é com uma empresa imobiliária saudita para construir um novo campo de golfe e um complexo de casas de luxo, parceria que renderá milhões de dólares em taxas de gestão e gestão de marca para a família Trump. Há iniciativas com criptomoeda. Os outros projetos estão na Arábia Saudita, Omã e Dubai.
Dia Nacional das Matemática, em homenagem ao matemático MALBA TAHAN.
1682 – Luís XIV da França transfere a corte para Versailles.
1840 – A Inglaterra realiza a primeira emissão de selos postais do mundo
1889 – A Torre Eiffel é oficialmente aberta ao público durante a Exposição Universal em Paris, na França.
1889 – Os franceses reconhecem Paris como a “Cidade-Luz”; e criação do Colégio Militar do Rio de Janeiro.
1937 – O desastre do Hindenburg: o dirigível alemão pega fogo e é destruído em menos de um minuto ao tentar pousar em Nova Jersey, USA,
1994 – Inauguração do Eurotúnel no Canal da Mancha.
1997 – Privatização da Vale do Rio Doce.
2006 – Os primeiros seis refugiados norte-coreanos chegam aos EUA.
2010 — Em apenas 36 minutos, o índice Dow-Jones despencou quase 1 000 pontos no que é conhecido como o Flash Crash de 2010.
2013 — Três mulheres desaparecidas por mais de uma década são encontradas vivas na cidade americana de Cleveland, Ohio.