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Opinião: "Rogério Marinho e dia histórico para o RN"

Postado às 06h14 | 17 Out 2020

Ney Lopes

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, tornou realidade ontem 16, o sonho de tantos anos, que é a realização das obras complementares da transposição do Rio São Francisco, no RN.

Em solenidade no Ceará, ele abriu o processo licitatório para a construção do Ramal Apodi/Salgado, que levará água do Eixo Norte do projeto de integração do São Francisco para 54 municípios das regiões do Médio e Alto Oeste potiguar, incluindo a segunda maior cidade do estado, Mossoró.

Esse ramal terá a extensão de 115 quilômetros. O canal principal terá largura e profundidade suficientes para uma vazão de até 40 m³/s e terá como destino final a barragem potiguar de Santa Cruz. Ao todo, 750 mil pessoas em 48 cidades dos estados do CE, RN e PB serão beneficiadas.

Na solenidade, o ministro Rogério Marinho resumiu o alcance da medida administrativa do seu Ministério, dizendo: “A gente está abrindo de imediato, cerca de 700 mil hectares entre Russas e o Rio Grande do Norte, que vão ser irrigados. É uma área extraordinária e uma agregação ímpar no Brasil. Eu disse que a água é um fator civilizatório. Ela serve para matar a sede, mas permite o esgoto, a indústria, a agricultura”.

O RN será o estado com maior quantidade de municípios beneficiados, alcançando população de quase 500 mil pessoas.

A porta de entrada será o município de Major Sales, no alto oeste potiguar, escoando as águas para o rio Apodi, que banha a cidade de Mossoró. As águas do “velho Chico” em terras potiguares proporcionarão a integração dos açudes de Pau dos Ferros e Santa Cruz, importantes reservatórios hídricos do estado.

Dessa forma, o perímetro da bacia do Apodi se transformará em localização privilegiada para a produção de alimentos de exportação.

A chegada do chamado “cinturão das águas” irá gerar cerca de 10 mil empregos. A iniciativa do ministro Rogério Marinho, com o apoio do Presidente Bolsonaro, por si só justificará a sua presença o no Ministério federal.

Trata-se de divisor de águas para a economia norte-rio-grandense.

Por justiça, merece especial registro e aplausos.

 

 

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