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Política do RN em 2022: o risco da “esperteza engolir o esperto”.

Postado às 08h03 | 21 Mar 2022

Ney Lopes

Ontem, 20, o blog postou a seguinte informação: https://bit.ly/3L205y0. (Os prováveis palanques no RN na eleição de 2022).

O jornalista Carlos Santos, de Mossoró, sempre bem informado, emitia opinião sobre as marchas e contra marchas da sucessão estadual.

A versão era de que Ezequiel Ferreira e Walter Alves formariam aliança com a governadora Fátima Bezerra, através da união do PT, MDB e PSDB..

Ontem, às 22h28, o mesmo Carlos Santos posta a notícia em seu blog, de que "tudo mudou 180 graus".

Ou seja, Ezequiel volta a ser candidato a governador e Walter a vice governador pela oposição.

Já a jornalista Thaisa Galvão, também de credibilidade, divulga em seu blog, que " o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, e o deputado federal Walter Alves (MDB), seguirão juntos nas eleições deste ano.

Se em uma chapa de oposição ou em uma composição com o governismo, os dois maiores partidos estarão unidos".

Ou seja, Ezequiel e Walter estão juntos, mas pode ser para compor chapa de oposição, ou manter a aliança com o governo de Fátima Bezerra.

Há praticamente seis meses da eleição, caso verdadeira (???)  essa indecisão, o RN entrará em 2022 para o livro dos recordes.

O  Livro Guinness dos Recordes é uma edição publicada anualmente, que contém coleção de recordes e superlativos, em termos de condutas humanas, em todos os sentidos.

Após o desfecho político desse  "imbróglio" e o conhecimento do  "quem é quem" sobre as posições assumidas pelos personagens em cena, será importante vir a público os detalhes, do que realmente aconteceu nos bastidores da sucessão estadual.

Numa época de graves crises na saúde pública e economia, o eleitor tem o direito de conhecer com antecedencia as ideias e propostas daqueles que pretendem governar.

O sucesso eleitoral não se constrói com "apoios de pseudas lideranças", mas sim a credibilidade dos candidatos.

Há muitos exemplos passados neste sentido e o eleitor está de "olho aberto".

Deseja total transparência e conhecimento do que acontece.

Não se justifica silenciar, quando está em jogo o interesse público.

O mineiro Aureliano Chaves advertia, que a “esperteza, quando é excessiva, acaba por engolir o esperto”.

Já o ídolo histórico do MDB, dep. Ulysses Guimarães, vaticinou, que “A política adora a traição, mas despreza o traidor”.

Afinal, quem parece ter razão é o jornalista Gustavo Negreiros, ao escrever: "Que show bizarro Ezequiel e Walter Alves estão dando".

 

 

 

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