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“Quentinhas” vindas de Brasília" - Ney Lopes hoje no jornal "Agora RN"

Postado às 05h49 | 29 Jun 2021

Hoje a “dor de cabeça” do presidente é o que fazer com o seu líder deputado Ricardo Barros.

Caso o afaste, dará razão ao denunciante, de que o Planalto abafou o “esquema” de compra da vacina russa.

Se deixa, além de expor o governo, corre risco de “perdas” em apoios, no Congresso.

Guerra- Mesmo antes da denúncia, cada dia se agravava a “guerra centrão x centrão”, entre Lyra e Ricardo Barros, ambos do mesmo partido (PP).

O presidente da Câmara juntou-se a secretaria de Governo, Flavia Arruda e pediram a cabeça de Ricardo Barros ao presidente, que rejeitou.

Denunciante – O deputado Luiz Miranda, autor da denúncia, é aliado de Lyra, que ultimamente tem se fortalecido, com várias nomeações, inclusive a mais nova ministra do TSE, Maria Cláudia Bucchianieri.

Mourão – Enquanto isso, o vice Mourão está a cada dia mais isolado no Planalto.

Já decidiu que vai disputar um mandato.

Sua opção inicial era uma candidatura ao Senado pelo RGS.

Mudança – Nos últimos dias, surgiu a hipótese de Mourão ser lançado para o Senado, ou o governo do Rio de Janeiro — base de Jair Bolsonaro.

Neste caso, Mourão poderia ter o apoio do presidente na eleição.

Terceira via –  Com os últimos fatos políticos e pesquisas que apontam desgastes do bolsonarismo,  cresce nos bastidores, a preocupação de encontrar um nome que possa enfrentar a atual radicalização entre o presidente e Lula.

Ganha muita força, a possível candidatura do senador Rodrigo Pacheco, que está de malas prontas para o PSD de Gilberto Kassab.

Pressão – Pacheco vem sofrendo pressões, para que se afaste o quanto antes do governo e construa um discurso de “terceira via”, para a disputa presidencial.

Sinais – O presidente já não esconde o incômodo com o senador Rodrigo Pacheco e, no seu estilo, "passa recibo".

Em solenidades, presentes Pacheco e Lyra, elogia o presidente da Câmara e silencia em relação ao do Senado. 

Recentemente, mesmo com o empenho pessoal do senador mineiro, Bolsonaro vetou projeto de lei complementar, que incluía 81 municípios de MG, na área de atuação da Sudene.

O fato é interpretado como represália a possível candidatura de Pacheco à Presidência.

Olho aberto

Indignação - Merece veemente repulsa a intenção do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, em se desfazer da obra do famoso folclorista conterrâneo Luis da Câmara Cascudo “Dicionário do Folclore Brasileiro”, publicado em 1954, já com doze edições, em vários idiomas.

Atentado - O dirigente da instituição incluiu o estudo de Cascudo entre cinco mil livros suspeitos até de comunismo.

Além de absurdo, verdadeiro atentado à liberdade de expressão.

Como é a vida I - Maria Christina Mendes Caldeira foi casada com o então deputado Valdemar da Costa Neto, que esteve preso na CPI do Mensalão.

A ex-esposa revelou que o marido gastou US$ 1 milhão de dólares, jogando Baccarat, no Caribe,

Como é a vida II – Hoje, Maria Christina vive modestamente em Miami e é motorista de Uber, acordando de madrugada. Enquanto isso, o ex-esposo preside o PL e é um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro, dentro do Centrão.

Vacina universal – Revista “Science” divulgou artigo, admitindo futura “vacina universal”, que evitará todas pandemias.

Vírus - Nenhum país está a salvo, enquanto todos os países não estiverem a salvo, diz a OMS.

 

 

 

 

 

 

 

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