Salve Portugal, Camões e o campeão da Europa!
Postado às 15h29 | 09 Jun 2025
Ney Lopes
Neste 10 de junho, feriado nacional em Portugal, é comemorado o Dia da Língua Portuguesa, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Uma celebração que reconhece o legado cultural e histórico do país.
Essa data é especialmente importante para as nações lusófonas (de origem portuguesa), como o Brasil, que adota a língua portuguesa.
Este ano, há uma celebração a mais.
Aa seleção portuguesa de futebol, festeja o trunfo de ser a primeira equipe a vencer a Liga das Nações, por duas vezes.
No jogo final com a Espanha, Cristiano Ronaldo, mundialmente consagrado, tornou-se o jogador mais velho a marcar gol numa final de seleções.
Foi o único jogador presente nos três títulos de Portugal.
O 10 de junho é igualmente emblemático para homenagear Camões e reconhecer o seu legado cultural e histórico.
A influência de Camões vai além das fronteiras de Portugal.
Suas obras foram traduzidas para inúmeras línguas, e sua poesia influenciou escritores, artistas e pensadores em todo o mundo.
Os Lusíadas é estudado como obra-prima literária e documento histórico que oferece uma visão sobre a história mundial.
Camões teve momentos de dor e sacrifício na sua vida.
As dificuldades financeiras adicionam uma camada de tragédia à sua história.
Apesar de seu imenso talento, ele nunca alcançou riqueza ou estabilidade.
Depois de retornar a Portugal com a esperança de garantir o patrocínio real, ele recebeu uma modesta pensão do rei Sebastião, mas mal foi suficiente para sustentá-lo.
Quando ele morreu em 1580, foi enterrado em um túmulo simples, com pouca cerimônia.
“Os Lusíadas”, obra prima de Camões, quase sucumbiu nas ondas do oceano.
Ao retornar a Portugal das índias Orientais em 1569, o navio em que ele estava afundou na costa do Vietnã.
Camões conseguiu nadar até a praia, segurando com apoio na cabeça a única coisa que ele não podia suportar perder – o seu manuscrito de Os Lusíadas.
Além de humanista e escritor, teve a bravura de servir como soldado e lutou pelo seu país no norte da África, um lugar de constante conflito entre forças portuguesas e mouras.
Durante uma batalha naval no Estreito de Gibraltar, Camões perdeu o olho direito, uma ferida que se tornou parte de sua identidade.
“Os Lusíadas”, poema épico, reflete o orgulho, as ambições e o senso de identidade de Portugal, agregando as esperanças, sonhos e aspirações de uma nação inteira.
Salve Portugal! Salve Camões! Salve o campeão da Europa!
Hoje na história
Benito Mussolini (1940) declarou guerra à França e à Inglaterra no início da Segunda Guerra Mundial; Fundação de Foz do Iguaçu (1914); 1967 - Termina a Guerra dos Seis Dias na qual Israel conquista uma rápida vitória militar diante de seus vizinhos árabes; Dia Mundial dos Alcoólicos Anônimos; 1977 — James Earl Ray, assassino do ativista Martin Luther King (1968), foge da prisão mas é recapturado; 1959 — A China e a União Soviética firmam um acordo nuclear; 1990 — Alberto Fujimori é eleito presidente do Peru ao derrotar o escritor Mario Vargas Llosa no segundo turno.
Curtinhas
Bilhões de dólares - A última eleição escancarou pontos fracos da democracia americana, em especial no que diz respeito ao financiamento de campanhas e na posterior retribuição de doadores com favores do governo. O bilionário Musk alardeia hoje, que se não fossem suas doações em bilhões de dólares, Trump teria perdido a eleição. Se tiverem juízo, legisladores e magistrados começarão a repensar essas questões
Janja - A primeira dama Janja tem sido muito criticada. O jornalista Leopoldo Teles Torelli escreveu no Globo News: “Janja é a materialização da contradição: grita 'igualdade' vestida de Chanel, se diz do povo desfilando com Dior, e prega simplicidade enquanto carrega Louboutin nos pés. Vaidade sem inteligência. Uma mulher que tem tudo — menos classe.”. Saudades de Dona Marly Sarney, Dona Ruth, Dona Marise e Marcela Temer.
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Lula fora - A nova pesquisa Quaest mostra que 66% dos brasileiros são contra a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição em 2026, enquanto 65% dizem que Jair Bolsonaro (PL) também deveria desistir de concorrer e apoiar outro candidato.
