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Vírus atacam Lula e Bolsonaro

Postado às 06h11 | 15 Jan 2022

Na sucessão presidencial os grupos de Lula e Bolsonaro começam a ser infectados por certos vírus políticos, cujos riscos são imprevisíveis no resultado final de 2022.

Lula I – Há receio no petismo, de que embora o ex-presidente lidere as pesquisas, ocorra com ele o “efeito Bumerangue”, que em política se assemelha a objeto lançado no ar, com objetivo de atingir algo, mas que volta às mãos de quem o lançou, sem alcançar.

Lula II – No caso, o candidato do PT, tem hoje em torno de 45% de preferência nas pesquisas, mas poderá ter recuo acentuado, quando começarem as “pancadas” na campanha, em torno do seu governo.

Em tal situação, torna-se difícil o crescimento.

Lula III – Há quem lembre o exemplo de Celso Russomano, várias vezes candidato a prefeito de SP, sempre começando com larga vantagem, porém esvaziando os votos com o início da campanha.

Bolsonaro I – O presidente tem dado vários exemplos, de que é acometido pelo vírus do “pavio curto”, por não aguentar pressão, ficar facilmente irritado, tentando resolver tudo por xingamentos e brigas.

Além disso, enfrenta inflação em alta e o enorme desgaste do discurso antivacina, embora o seu governo desenvolva política de vacinação.

Bolsonaro II – A estratégia de Bolsonaro tem sido atacar o ex-presidente Lula e transmite á população, que não faz mais, por estar de mãos atadas.

Recentemente, alertou sobre a possibilidade de uma democracia cair numa ditadura e voltou a atacar ministros do STF.

Esse comportamento inquieta os seus aliados do “centrão” e a ala moderada do próprio PT.

Julgamento – Como não há vacina contra o “efeito bumerangue” e o “pavio curto”, caberá ao eleitor decidir nas urnas de outubro próximo.

Olho aberto

Final- A OMS admite que já é possível enxergar o fim da pandemia.

Porém, os próximos 3 meses serão difíceis, e países precisam ter planos ágeis de controle do vírus.

Rodrigo Pacheco – Gilberto Kassab, presidente do PSD, acredita que não emplacam as candidaturas de Lula, Bolsonaro e Moro. Para ele, o nome será o do senador Rodrigo Pacheco (MG) e já marcou o início das movimentações para março, após o carnaval.

Kassab tem muita experiencia na política brasileira.

O crescimento de Rodrigo Pacheco dependerá do discurso que adote, capaz de transmitir confiança no desenvolvimento social e econômico do país.

Esse discurso inovador não poderá atrelar-se a equívocos e exageros do passado.

A bussola poderão ser as teses da economista inglesa Mariana Mazzucato, professora de Economia da Inovação na University College London, que defende revolução no capitalismo, para que a economia sirva às pessoas, em vez de focar em sua servidão.

Porco - Em dez anos, o coração de um porco geneticamente modificado pode ser a solução para reduzir o número de pessoas que morrem à espera que um coração saudável.

Diz o professor José Fragata, cirurgião cardíaco de Portugal.

Infecção – Estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, constatou que o SARS-CoV-2 perde 90% da sua capacidade de infetar as células humanas, após 20 minutos no ar.

As partículas que saem dos pulmões, onde se encontram perdem rapidamente água e secam.

Aumento Bolsonaro consultou o STF sobre se pode usar reserva no Orçamento para aumentar apenas salários de agentes da PF e PRF .

Há informações, de que predomina na Corte a tese, de que o aumento somente será autorizado, se for para todos servidores.

Ciro – Os deputados pedetistas pressionam a cúpula do partido para uma composição com o PT, por acreditarem que a candidatura de Ciro Gomes não deslancha e ameaça  a reeleição deles.

Marina Silva para vice é considerado “abraço de afogados”.

Erro - Tudo indica que Alckmin cometeu grave erro ao aproximar-se de Lula.

O PT dá sinais de rejeição ao seu nome. Kassab do PSD, que lhe daria legenda para a disputa em SP, já prepara o lançamento do tucano Paulo Serra, prefeito de Santo André.

Consenso – O prefeito Álvaro Dias agiu corretamente ao cancelar o carnaval de Natal.

Não é hora de desafiar a pandemia.

Cautela!!

 

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